de mãos dadas diante do mar
pequenos demais infinito adentro
fiquemos assim, meu amor
um barco desaparece
e aparece novamente
depois das ondas
lá longe
uma criança recolhe
conchinhas brancas na areia
e o vento marinho vem brincar
de morar nos seus cabelos
um pássaro desenha
rastros no horizonte
fiquemos assim, meu amor
de mãos dadas diante do mar.
akira - 18/01/2011.
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Uau! Que romantismo!!!
ResponderExcluirMISTÉRIOS DO MAR
ResponderExcluirAli num patamar
Quase ao nível do mar
Fiquei a olhar a linha do horizonte
A imaginação voava...
E entre rasantes tentava pousar
Saudades de tempos idos, sonhos e fantasias
Revolucionavam meu eu, mas me deixavam sereno
Energias do vai-e-vem das ondas
Roubavam a cena e a minha atenção
Ali frente ao mar em pontos diferentes repetidas vezes
Quisera desvendar o mistério que me prendia ao fascínio
E a sensação de bem estar que ali sentia
Não sei explicar a contemplação
E apenas senti mais uma vez
Aquela gostosa emoção!
Assis- 27-01-11, lembranças de PRAIA PEITO DE MOÇA – LUIZ CORREIA-PI-13-01-2011
diante do mar (2)
ResponderExcluirde mãos vazias diante do mar
sou como um grão de areia
que se molha com as ondas
com medo de se afogar
se barcos desaparecem
peixes nadam mais velozes
levam energias da terra
e com os raios do sol se aquecem
vejo que sou tão pouco
que só o amor nos aquece
que sem nutrir essa aura
serei apenas mais um louco.
sacha arcanjo (29-01-11)
Fui visitar o mar
ResponderExcluirMirar o mar.
Se deixar encantar por este mar,
que lambe os meus inseguros pés.
Sinto, quando o faz, que alcancei
o horizonte liquido da terra.
Este planeta voraz de vida e já cheirando à morte.
Mirar o mar e saber que um dia
não mais existirá este sentimento, de êxtase
e sentimento de pequenetitude diante de sua grandeza.
Neste inibriar de tanto mirar,
percebo que sou mais um grão de areia,
poeira no cosmos da vida.
Diante do mar não sou nada.
Sou apena um afogar de inexistências
e vontade de navegar.
Ah.. o mar tem a imensidão de se amar em solidão.
Portanto inalcaçavel, incabivel.. cabe apenas nos meus olhos
e no o meu triste coração.
Carlos Alberto Rodrigues.
Akira, meu caro, sei que você não gosta desses louros todos, dessas palmas incontidas, mas é preciso que digamos: você é um puta poeta, meu! Diamante lapidado por visões/sentimentos sempre inéditos sobre o que outrolhos diriam ser, cotidiano.
ResponderExcluirA sua maestria fotográfica na captação do instante ensina caminhos a esses transeuntes aqui, embasbacados.
Há braços,
Escobar Franelas.
Caralho! Fiquei sem ação.
ResponderExcluirEssa é pra mim, a configuração perfeita, a medida exata do que se entende por poesia: sons, imagens, ritmo, o despertar do belo, a pronfundidade, a intensidade, a forma e uma porrada de ooutros termos técnicos de análise literária que jamais chegarão ao pés de explicar tamanha obra. Parabéns Akira, meu mestre inspirador nas artes e malícias da palavra.
Abraços.
Tiago Bode Araújo.