quinta-feira, 10 de abril de 2014

aconteceu no 22º sarau da casa amarela (9)


o mundo é pequeno, a vida é imensa e os caminhos
da poesia e da arte são infinitos e quando as pedras
começam a rolar não param nunca mais. conheci no
início de abril do ano passado o josé carlos guerreiro,
a verônica lopes e a selma sarraf bizon num espaço
chamado cia pessoal do faroeste que fica na rua do
triunfo, onde fui fazer uma apresentação do "bentevi,
itaim" com silvio de araújo, ronaldo ferro. aí então
teve início uma grande amizade entre as galeras da
casa amarela e do sarau da maria que movimentam
cada uma, dezenas e dezenas de poetas, músicos,
artistas plásticos/gráficos e produtores culturais que
promovem riquíssimas e comoventes trocas de mil
saberes e experiências, já que suas raízes são mais
ou menos parecidas, e que produzem aprendizados
tantos que, sinceramente, não sei onde isso vai parar.
segue um exemplo dessa promiscuidade sonora: os
kabras de bakirivú (ronaldo ferro, francisco américo,
francisco xavier e pérola negra) acompanhando o
grande josé carlos guerreiro numa canção de sua
autoria, um genuino molha-calcinhas, em vídeo
capturado domingo passado na casa amarela por
selma sarraf bizon. o josé carlos guerreiro foi uma
das maiores aquisições afetivas e artísticas que caiu
no meu colo nos últimos tempos, sem dizer das suas
canções que adoro porque são singelas e populares
no formato mas profundas e intensas no conteúdo.

akira - 20/03/2014.

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