toda vez quando perco voce contrato pelotões de bentevis e vôos de borboletas amarelas sob escolta de soldados colibris para encontrar aquelas tardes onde em mel de abelhas jataís deixei para sempre gravada a sua ternura como cicatriz
Tua imagem repetida no meu campo de visão. Uma lança cravada no meu coração. É uma lembrança insana que domina meu ser. Uma ternura tirana que tento esquecer.
Moribunda vai marcando a minha existência no dilema de não lembrar e viver. Padecendo recorro às limpezas emocionais que me falam do passado quando estou acordado Mas em sonhos tu retornas e já não sei o que fazer É uma ternura tirana que tento esquecer.
Meu nome é Akira Yamasaki e nesse espaço vou contar minhas histórias. Sou um poeta e agitador cultural nascido sob o signo maldito das insatisfações e das aflições inquietantes.
Carrego eternamente nos olhos embotados a dubiedade do meu coração inconstante e fantasmas descontentes arrastam correntes no meu noturno destino. Meu outro signo é a paixão que torna-me fraco, generoso e temente por aqueles por quem sou apaixonado.
Menino cheguei do interior do estado em 1964 na Curuçá - Itaim Paulista e desde então só tive dois endereços, a própria Curuçá e o Jardim das Oliveiras, onde moro desde 1975.
As indagas culturais entraram na minha vida em 1977 devido ao envolvimento com artistas da região de São Miguel e a fundação do Movimento Popular de Arte - o MPA, quando um rangido profundo realinhou as placas geológicas dos oceanos do meu cérebro, o tsunami pegou no tranco e comecei a escrever poesia e teatro como louco e a promover indagas como destino.
Nunca mais parei. Foi no MPA também que conheci Sueli Kimura, magra como um ramo espichado de sakura, japonesa de olhos indaquentos e inteligencia incômoda, beleza oriental de traços suaves e intrigantes. Paixão fatal e casamento.
Tirana do caralho
ResponderExcluirquando perco você
é sempre sua culpa
nunca minha
quando perco seus olhos
não os encontro em mim
vagueando, somem por aí
algemam-se num qualquer
espelham o que viveu
e mostram o quanto perdi
sentinelas? nem bem-te-vis
borboletas me assustam
e almoço colibris.
Tiago Araújo
ternura tirana 2
ResponderExcluirtoda vez quando perco voce
contrato pelotões de bentevis
e vôos de borboletas amarelas
sob escolta de soldados colibris
para encontrar aquelas tardes
onde em mel de abelhas jataís
deixei para sempre gravada
a sua ternura como cicatriz
akira -17/09/2011.
Quando perco você
ResponderExcluirFico morrendo de sono
Papéis se acumulam sobre a mesa
Me ataca o ciático
Um tremor vem de dentro
Tudo fica incerto
Não há valor em nada
Um sono que não tem fim
O álcool acalenta
A fome atormenta
A pança acrescenta
E o sono não vem
Marinho Landim.
ex pardal
ResponderExcluirquando você aparece, como quem nada quer
bem sei que merece, uma desculpa qualquer
hum! para voar de asa delta, tem peso extra
ah! foi voar de cegonha.
seguiu o gps da abelha.
traz três crisântemo amarelos, carambolas,
balas de coco, chinelos e a roupa de domingo.
sussurro Ternuras de Akira no ouvido dorminhoco
me embala com música caipira de nokia xisdois
te alegro em beijos aéreos .
cláudio gomes.
Ternura Tirana x
ResponderExcluirTua imagem repetida
no meu campo de visão.
Uma lança cravada
no meu coração.
É uma lembrança insana
que domina meu ser.
Uma ternura tirana
que tento esquecer.
Moribunda vai marcando
a minha existência no dilema
de não lembrar e viver.
Padecendo recorro
às limpezas emocionais
que me falam do passado
quando estou acordado
Mas em sonhos tu retornas
e já não sei o que fazer
É uma ternura tirana
que tento esquecer.
Assis-18/09/2011