segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ternura tirana


quando perco voce
fico contando as tardes
que passam sem existir

são algemas de aço
correntezas amazônicas
a sua ternura tirana

cataventos colibris
testemunham borboletas
sentinelam bentevis

akira – 12/09/2011.

5 comentários:

  1. Tirana do caralho

    quando perco você
    é sempre sua culpa
    nunca minha

    quando perco seus olhos
    não os encontro em mim
    vagueando, somem por aí

    algemam-se num qualquer
    espelham o que viveu
    e mostram o quanto perdi

    sentinelas? nem bem-te-vis
    borboletas me assustam
    e almoço colibris.

    Tiago Araújo

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  2. ternura tirana 2

    toda vez quando perco voce
    contrato pelotões de bentevis
    e vôos de borboletas amarelas
    sob escolta de soldados colibris
    para encontrar aquelas tardes
    onde em mel de abelhas jataís
    deixei para sempre gravada
    a sua ternura como cicatriz

    akira -17/09/2011.

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  3. Quando perco você
    Fico morrendo de sono
    Papéis se acumulam sobre a mesa
    Me ataca o ciático

    Um tremor vem de dentro
    Tudo fica incerto
    Não há valor em nada
    Um sono que não tem fim

    O álcool acalenta
    A fome atormenta
    A pança acrescenta
    E o sono não vem

    Marinho Landim.

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  4. ex pardal

    quando você aparece, como quem nada quer
    bem sei que merece, uma desculpa qualquer

    hum! para voar de asa delta, tem peso extra
    ah! foi voar de cegonha.
    seguiu o gps da abelha.

    traz três crisântemo amarelos, carambolas,
    balas de coco, chinelos e a roupa de domingo.

    sussurro Ternuras de Akira no ouvido dorminhoco
    me embala com música caipira de nokia xisdois
    te alegro em beijos aéreos .

    cláudio gomes.

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  5. Ternura Tirana x

    Tua imagem repetida
    no meu campo de visão.
    Uma lança cravada
    no meu coração.
    É uma lembrança insana
    que domina meu ser.
    Uma ternura tirana
    que tento esquecer.

    Moribunda vai marcando
    a minha existência no dilema
    de não lembrar e viver.
    Padecendo recorro
    às limpezas emocionais
    que me falam do passado
    quando estou acordado
    Mas em sonhos tu retornas
    e já não sei o que fazer
    É uma ternura tirana
    que tento esquecer.

    Assis-18/09/2011

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