toda noite no meu vagão talvez
sentada no mesmo banco comigo
a felicidade cochile solitária
talvez na noite de metrô lotado
no vagão da frente a felicidade
vague perdida feito um pária
toda manhã na estação talvez
a felicidade procure nas catracas
por mim de forma arbitrária
talvez em itaquera hoje de manhã
a felicidade tenha cruzado comigo
da escada rolante contrária
akira – 18/09/2011.
Belo poema sobre a felicidade esse mistério, Akira!
ResponderExcluir"Transfiguração"
ResponderExcluirAlma que sai do corpo
como penugem da pele de pêssego.
Água que sai da fonte:
transparência clássica de corpo
plástico.
Curva que sai do olho:
sinuosa curva das ondas do mar,
fumaça que sai do fogo,
tombo que cai do espasmo.
Solilóquios debruçados no ar:
retalhos de duvidar
Escobar Franelas
Canção para Amy
ResponderExcluirVocê dá um pega
bem dado
e diz que tudo
é somente sexo
mas na manhã seguinte
me liga chorando:
estamos perdidos
Você me olha do espelho
e o sexo sumiu do seu olho
O que será isso que vejo?
Naquela noite no bar
eu não te queria
você deixou mil recados
na caixa postal
fomos ver o que tava rolando
mas você foi embora
e eu fiquei falando
Você me olha do espelho
e os sexo sumiu do seu olho
o que será isso que vejo?
Você me apresenta
seu novo garoto
e ele rápido percebe
que eu te desejo tanto
Quando vocês vão embora
eu dou um bom trago
e mergulho fundo copo
Você me olha do espelho
e o sexo sumiu do seu olho
o que será isso que vejo?
Cláudio Oliveira – 23/09/11.