severino
a pinga do arnaldo
orvalha dedos de prosa
no sarau à luz de velas
na casa amarela
mãos inchadas
olhos pesados
língua grossa e flácida
no jogral com escobar
elástica boca de sapo
sonho espesso de coágulos
e embargos ressequidos
versos de severinos massacres
à luz de velas
rios e tardes acima
noite adentro pergunto à lua
quando foi que quarto crescente
me perdi para sempre
dentro dos seus olhos?
a cachaça do arnaldo
lígio e regino cântico
apaga roncos de motosserras
na noite da casa amarela
akira – 28/05/2013.
domingo, 2 de junho de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário