somente hoje pude ver estas fotos de josé vicente,
da exposição de artes conjunta “facetas e silhuetas
viscerais / eu?”, de éder lima e lígia regina, que faz
parte do projeto diálogos intermitentes (gestão do
compadre escobar franelas) aberta no último sábado
- 15/06/2013 e realizada em conjunto com o 14º sarau
da casa amarela. e o que mais me chamou a atenção nas
fotos é que em todas elas, o palco e as paredes da casa
amarela estão plenas da alegria e da impressionante
claridade que escapam das cores e conceitos estéticos
das telas da exposição. as notáveis e surprendentes
mulheres viscerais de lígia e as dezenas de comoventes
álter-egos musicais de éder parecem querer fugir dos
quadros e paredes da casa para voar e passear nas ruas
de são miguel anunciando que a felicidade está morando
na casa amarela. logo depois de aberta a exposição, mal
e porcamente substituí o escobar nessa missão e ainda
bem que o éder emendou uma esclarecedora falação
sobre os trabalho expostos que ninguem reparou nas
minhas falhas, lígia e éder abriram também o sarau com
uma especial e inesquecível apresentação poético/musical
onde ficou claro o patamar de maturidade artística e
técnica alcançado pelo casal. hipnotizado como todos os
presentes ao evento vi de olhos fechados a certa altura,
o som do sax do éder e da voz de riacho cristalino da lígia
escapando do acanhado palco da casa para voar pelas
ruas de são miguel anunciando aos quatro ventos que a
poesia está morando na casa amarela.
akira – 21/06/2013.
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