e todos devem meter a colher, o que também
não quer dizer que seja a casa da mãe joana;
porque recebi vários poemas respostas ao
"batata frita", descrevendo as mais deliciosas
e caras lembranças de cheiros, algumas até
remontam à infancia e ao útero materno, dos
amigos poetas infalíveis na provocação do
meu bate-bola poético;
e porque faço questão de registrá-los neste
espaço para sempre é que digo:
- saravá, luis casé.
akira yamasaki - 18/02/2011.
O cheiro do pai,
da casa velha...
o cheiro dos gibis
e dos albuns de figurinhas...
o cheiro dos primeiros livros
e da mochila com a merenda
preparada com tanto carinho...
o cheiro do sebo
da bola de capotão
"bola pro mato que o jogo
é de campeonato",
o cheiro da saudade...
Luis Casé – 17/02/2011.
Falando em cheiros, minha memoria afetiva é acionada não por imagens ou sons, mas por cheiros e tem um que me é muito caro, o da lancheira onde levava pão com manteiga e a limonada numa garrafinha de plástico para a escola (sou do tempo do primário).. imaginem com o passar do tempo o cheiro da limonada no plástico, mas é o que me remete a um período muito legal da minha vida.
ResponderExcluirEm tempo Akira, ainda hoje consigo sentir o cheiro da limonada na garrafinha de plástico.
Minha memória afetiva é ruim quando o assunto é cheiro, não me lembro nada. Mas quando se refere a som, é muito viva. Eu sempre lembro do som da porta abrindo, e meu marido chegando em casa. Do som do carro que ele trabalhava, passando na rua. Engraçado isso faz anos que aconteceu, mas é muito vivo. Detalhe o marido hoje não vive mais comigo. Assunto para escrever um ótimo blog viu, RSs. Beijos
ResponderExcluirSueli, o pecado da inveja asfaltará o meu caminho para o inferno. Morro de inveja, confesso, das pessoas portadoras dessa dádiva divina que é a memória de cheiros.
ResponderExcluirFrida, memória de sons é comigo mesmo, sou um craque. Minhas lembranças estão preenchidas com todos os tipos de sons.
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