de cortar fumo de corda e ajustar palha
de milho, amolado na pedra da memória;
lá vem o gilberto girando no seu radar de
360 gráus, pescando lembranças que
passam lotadas nas tormentas do dia a
dia com suas narinas cataventos.
akira - 18/02/2011.
Cheiro de mãe
Não sei se pra mim é diferente
ou eu que não intindi direito
mas comigo o que acontece
é que cada pessoa ou tempo
me vem através de um cheiro.
ou eu que não intindi direito
mas comigo o que acontece
é que cada pessoa ou tempo
me vem através de um cheiro.
Assim pois cheiro de chuva, no verão
me vem na mente as inçá
o campo de bola, as brincadeira da estação
me vem na mente as inçá
o campo de bola, as brincadeira da estação
cheiro de manga, é preguiça
os primos demi e sérgio e marcia
tio expedito e tia ciça.
os primos demi e sérgio e marcia
tio expedito e tia ciça.
ameixa ou amora,
vem logo na hora:
saudade de dona zaíra
vem logo na hora:
saudade de dona zaíra
O cheiro de mofo é certinho:
seo Berto, dona rosa
e o seu veio fio Carrinho
sorteirão para sempre
amigo de toda gente
seo Berto, dona rosa
e o seu veio fio Carrinho
sorteirão para sempre
amigo de toda gente
Pó de serra nunca erra:
Craudionô e a marcenaria
cheiro de alcool é roça:
minha irmã que caiu na fossa,
como sei que ela num gosta
vo chamá de maria.
Craudionô e a marcenaria
cheiro de alcool é roça:
minha irmã que caiu na fossa,
como sei que ela num gosta
vo chamá de maria.
cheiro de fumo é pai
orguio que mareja...
mais quem é que não fraqueja, uai?
orguio que mareja...
mais quem é que não fraqueja, uai?
aroma de verdura com baruio de feira
eita, que num me guento
se distingo o cheiro do cuento!
é tio givaldo e tia dores
a visitar meus pensamento.
eita, que num me guento
se distingo o cheiro do cuento!
é tio givaldo e tia dores
a visitar meus pensamento.
Agora se tem uma coisa
que a gente sente
e não sabe bem como é
é o profume que inspira na nossa alma
quando se alevanta o aroma do café.
que a gente sente
e não sabe bem como é
é o profume que inspira na nossa alma
quando se alevanta o aroma do café.
gilberto braz 17/02/11.
Inventário afetivo de cheiros. Toda essa série de postagens cheirando à lembranças tá boa demais!
ResponderExcluirAbraço.
Impossível Akira-san, não conseguir sentir o cheiro do fumo! Jura que não sente?
ResponderExcluirJuro ajoelhado, Chorik, não sinto nada mesmo, sei que o cheiro tá lá mas não consigo distinguir.
ResponderExcluirPra voce ter uma idéia, na minha rua na esquina de cima, tem uma casinha simples com um jardinzinho bem cuidado na frente. Tem noite que estou voltando do serviço, cansado e faminto, e ao passar em frente bate um cheiro torturante de feijão sendo temperado, o feijão da mamãe na infância, sacou? É torturante mesmo. Às vezes passo pela casinha e não tem feijão sendo temperado, e é um desespero porque por mais que eu aspire o ar não consigo distinguir o seu cheiro.
Até que tive uma boa idéia agora, da próxima vez que o cheiro de feijão estiver berrando no ar vou bater na porta daquela casa e pedir um prato do sagrado grão. Mesmo que pensem que sou um mendigo.
Pior é quando o pobre (do Akira) chega em casa ávido pelo sagrado grão e a janta nem está pronta ainda.. rs
ResponderExcluirPorque, para mim, não existe sensação melhor, mais acolhedora do que ser recebida em casa pelo cheiro de comida fesquinha
ResponderExcluirai, gente, nem sei mais oq é isso... :(
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