sábado, 16 de agosto de 2014

aconteceu no 26º sarau da casa amarela (1)


só tenho que agradecer de joelhos e parabenizar os
40 ou 45 heróis que se deslocaram do conforto de
suas casas no dia dos pais, para construir mais um
sarau da casa amarela que ontem recebeu três
convidados muito especiais, os poetas e escritores
da raça dos baitas marília kubota, plínio camillo e 

edvaldo rosa. eu estava me sentindo o pior entre os
piores e me culpando até o talo por ter agendado o
evento para ontem, meu deus, onde eu estava com
a cabeça que não vi que era dia dos pais quando
marquei o sarau?, quando ainda há pouco deparei
com este poema comovente sobre a casa amarela
da minha comadre, parceira, comparsa, amiga e
grande poeta rosinha moraes que reergueu até as
alturas o meu moral e me fez ver que valeu a pena.
rosinha que há poucos meses atrás, num sarau da
casa amarela me disse assim: compadre acabei de
escrever um poema agora e vou subir nesse palco
pra falar, e vai ser a minha primeira vez, mas antes
me dê um gole dessa cachaça pra criar coragem.
me dê a sua benção, rosinha, obrigado, comadre.


Casa Amarela

Em cada palmo do teu chão
Cabem mil poesias.
Cabem entre tuas paredes,
Realidades e fantasias
Alguns te chamam de casa
Mal sabem que és alma.
Em teu palco
O amor é cantado,
A mágoa e a dor
São coadjuvantes,
Lembranças descritas
Em poemas e canções.
Quem respira teu ar
Leva no coração,
A semente da felicidade.
Tens em teu alicerce,
A força da amizade.
Nas tuas paredes
Se espalham
O humor e a alegria.
Exalas o perfume
De imensos talentos,
Quem pisa
Em teu sagrado solo
Te leva pra sempre
Dentro do pensamento.

Rosinha Morais.
foto de lígia regina.

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