imploro, meu deus, liberta-me desse limbo
não aceito a sentença firmada em seu cartório
não mereço o catre imundo desse purgatório
porque dentro de mim ainda tenho oceanos
e crianças cegas empinam pipas no meu céu
nos meus pés riachos murmuram planos
cidades, futuros, utopias e poemas malditos
que cortam a neve dos meus cabelos insanos
akira - 23/02/2012.
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