Ave, Cezar!
Hoje pela manhã
No aconchego do lar
Estava em desassossego.
Como poderia estar bem
Se lá, depois da neblina
Dentro do Santa Marcelina
A dor mantém um refém?
Sem saber o que fazer
Me pus a compor versos
Pois esse é o meu terço
Minha maneira de rezar
O que me dá prazer
E faço em qualquer lugar.
Prazer igual, só o do sexo.
A caneta andando sem rumo
Desfilando no papel jornal
Coloquei a mente no prumo
Me peguei filosofando:
Vou tentar ser maioral
Quero ser bem igual
Esse tal de Cezar Baiano.
Escobar Franelas
São Paulo, julho de 2011.
Um abraço forte pra vocês.
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