sábado, 27 de agosto de 2011

Um poema de Escobar Franelas


Ave, Cezar!

 Hoje pela manhã
No aconchego do lar
Estava em desassossego.
Como poderia estar bem
Se lá, depois da neblina
Dentro do Santa Marcelina
A dor mantém um refém?

Sem saber o que fazer
Me pus a compor versos
Pois esse é o meu terço
Minha maneira de rezar
O que me dá prazer
E faço em qualquer lugar.
Prazer igual, só o do sexo.

A caneta andando sem rumo
Desfilando no papel jornal
Coloquei a mente no prumo
Me peguei filosofando:
Vou tentar ser maioral
Quero ser bem igual
Esse tal de Cezar Baiano.

Escobar Franelas
São Paulo, julho de 2011.

Um comentário: