CÉZAR ALI INERTE SOBRE A PEDRA BRANCA, LIMPA E SILENCIOSA...
REZAR AO CÉSAR AS ORAÇÕES DOS VERSOS INCONTIDOS DO POETA INQUIETO... QUE AUSENTE CHORA O PRANTO AÇOITANTE DE AGORA..
NOS RESTA O QUÊ? SENÃO DE CÉZAR SAUDADE DO SEU FLECHE NO SILÊNCIO DO ATAUDE INCONTESTE.
CIÇO DO SOM (CECIRO)
Akira,
Registro aqui meus sentimentos pela perda de mais um velho amigo, que está se juntando a outros dois, também amigos em comum e muito importantes na minha vida. O mundo, prá nós, agora fica um pouco mais largo e os corações mais apertados.
Um Brinde
Um dia ainda entro num certo bar, Peço um conhaque com limão, E convido pra me acompanhar: Cézar Baiano, Alcir e Pedrão
(pequena homenagem que dedico a esses três caras com quem tive o prazer de conviver que em algum momento mudaram a trajetória do meu destino)
Zé Vicente (Zezão) 25.08.2011
ESTA MALDITA FILA QUE NÃO PARA DE ANDAR. ARTENIO FONSECA.
Ei poeta que se despide fica nu deixa à sós estradas caminhadas vividas se despede de nós sem nois solto e vai Em silêncio Silencio
Hoje pela manhã No aconchego do lar Estava em desassossego. Como poderia estar bem Se lá, depois da neblina Dentro do Santa Marcelina A dor mantém um refém?
Sem saber o que fazer Me pus a compor versos Pois esse é o meu terço Minha maneira de rezar O que me dá prazer E faço em qualquer lugar. Prazer igual, só o do sexo.
A caneta andando sem rumo Desfilando no papel jornal Coloquei a mente no prumo Me peguei filosofando: Vou tentar ser maioral Quero ser bem igual Esse tal de Cezar Baiano.
Meu nome é Akira Yamasaki e nesse espaço vou contar minhas histórias. Sou um poeta e agitador cultural nascido sob o signo maldito das insatisfações e das aflições inquietantes.
Carrego eternamente nos olhos embotados a dubiedade do meu coração inconstante e fantasmas descontentes arrastam correntes no meu noturno destino. Meu outro signo é a paixão que torna-me fraco, generoso e temente por aqueles por quem sou apaixonado.
Menino cheguei do interior do estado em 1964 na Curuçá - Itaim Paulista e desde então só tive dois endereços, a própria Curuçá e o Jardim das Oliveiras, onde moro desde 1975.
As indagas culturais entraram na minha vida em 1977 devido ao envolvimento com artistas da região de São Miguel e a fundação do Movimento Popular de Arte - o MPA, quando um rangido profundo realinhou as placas geológicas dos oceanos do meu cérebro, o tsunami pegou no tranco e comecei a escrever poesia e teatro como louco e a promover indagas como destino.
Nunca mais parei. Foi no MPA também que conheci Sueli Kimura, magra como um ramo espichado de sakura, japonesa de olhos indaquentos e inteligencia incômoda, beleza oriental de traços suaves e intrigantes. Paixão fatal e casamento.
Um belo e doído tributo.
ResponderExcluirCÉZAR
ResponderExcluirCÉZAR ALI INERTE
SOBRE A PEDRA BRANCA,
LIMPA E SILENCIOSA...
REZAR AO CÉSAR
AS ORAÇÕES DOS VERSOS
INCONTIDOS DO POETA INQUIETO...
QUE AUSENTE CHORA O PRANTO
AÇOITANTE DE AGORA..
NOS RESTA O QUÊ?
SENÃO DE CÉZAR SAUDADE
DO SEU FLECHE
NO SILÊNCIO DO ATAUDE INCONTESTE.
CIÇO DO SOM (CECIRO)
Akira,
Registro aqui meus sentimentos pela perda de mais um velho amigo, que está se juntando a outros dois, também amigos em comum e muito importantes na minha vida. O mundo, prá nós, agora fica um pouco mais largo e os corações mais apertados.
Um Brinde
Um dia ainda entro num certo bar,
Peço um conhaque com limão,
E convido pra me acompanhar:
Cézar Baiano, Alcir e Pedrão
(pequena homenagem que dedico a esses três caras com quem tive o prazer de conviver que em algum momento mudaram a trajetória do meu destino)
Zé Vicente (Zezão) 25.08.2011
ESTA MALDITA FILA QUE NÃO PARA DE ANDAR.
ARTENIO FONSECA.
Ei poeta
que se despide
fica nu
deixa à sós
estradas caminhadas
vividas
se despede
de nós
sem nois
solto
e vai
Em silêncio
Silencio
Tiao Soares-24/08/11
Ave, Cezar!
ResponderExcluirHoje pela manhã
No aconchego do lar
Estava em desassossego.
Como poderia estar bem
Se lá, depois da neblina
Dentro do Santa Marcelina
A dor mantém um refém?
Sem saber o que fazer
Me pus a compor versos
Pois esse é o meu terço
Minha maneira de rezar
O que me dá prazer
E faço em qualquer lugar.
Prazer igual, só o do sexo.
A caneta andando sem rumo
Desfilando no papel jornal
Coloquei a mente no prumo
Me peguei filosofando:
Vou tentar ser maioral
Quero ser bem igual
Esse tal de Cezar Baiano.
Escobar Franelas.