quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cézar

cézar adormeceu
como um passarinho sem dor
sem destino nem memória

adormeceu em paz
esqueceu em nossos ombros
o peso da injusta ternura
do seu sorriso de menino

adormeceu
silencio

akira – 24/08/2011.

3 comentários:

  1. CÉZAR

    CÉZAR ALI INERTE
    SOBRE A PEDRA BRANCA,
    LIMPA E SILENCIOSA...

    REZAR AO CÉSAR
    AS ORAÇÕES DOS VERSOS
    INCONTIDOS DO POETA INQUIETO...
    QUE AUSENTE CHORA O PRANTO
    AÇOITANTE DE AGORA..

    NOS RESTA O QUÊ?
    SENÃO DE CÉZAR SAUDADE
    DO SEU FLECHE
    NO SILÊNCIO DO ATAUDE INCONTESTE.

    CIÇO DO SOM (CECIRO)

    Akira,

    Registro aqui meus sentimentos pela perda de mais um velho amigo, que está se juntando a outros dois, também amigos em comum e muito importantes na minha vida. O mundo, prá nós, agora fica um pouco mais largo e os corações mais apertados.

    Um Brinde


    Um dia ainda entro num certo bar,
    Peço um conhaque com limão,
    E convido pra me acompanhar:
    Cézar Baiano, Alcir e Pedrão


    (pequena homenagem que dedico a esses três caras com quem tive o prazer de conviver que em algum momento mudaram a trajetória do meu destino)

    Zé Vicente (Zezão) 25.08.2011

    ESTA MALDITA FILA QUE NÃO PARA DE ANDAR.
    ARTENIO FONSECA.

    Ei poeta
    que se despide
    fica nu
    deixa à sós
    estradas caminhadas
    vividas
    se despede
    de nós
    sem nois
    solto
    e vai
    Em silêncio
    Silencio

    Tiao Soares-24/08/11

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  2. Ave, Cezar!

    Hoje pela manhã
    No aconchego do lar
    Estava em desassossego.
    Como poderia estar bem
    Se lá, depois da neblina
    Dentro do Santa Marcelina
    A dor mantém um refém?

    Sem saber o que fazer
    Me pus a compor versos
    Pois esse é o meu terço
    Minha maneira de rezar
    O que me dá prazer
    E faço em qualquer lugar.
    Prazer igual, só o do sexo.

    A caneta andando sem rumo
    Desfilando no papel jornal
    Coloquei a mente no prumo
    Me peguei filosofando:
    Vou tentar ser maioral
    Quero ser bem igual
    Esse tal de Cezar Baiano.

    Escobar Franelas.

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