meu silencio
está ferido na garganta
não pode mais gritar
meus passos
ímãs de aflições e naufrágios
afugentam alegrias
meus amanhãs
estão suspensos
em pássaros provisórios
e estão vestidas
de apavorante solidão
as minhas mãos
ai, nunca mais
esperem de mim
senão essa solidão
akira – 29/06/2012.
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