a minha tese é que carlos alberto rodrigues, o big
charlie, é um facínora de alta periculosidade, um
impiedoso assaltante de bancos procurado em mais
de 20 estados dos usa onde é caçado ferozmente
pelo fbi e cia, mas infelizmente não conseguem
pegá-lo porque ainda não possuem sequer uma
foto decente de charlie que sempre escapa do olhar
das câmeras de segurança e dos satélites no último
momento. a minha tese é que a interpol também
anda no seu rastro há mais de três décadas por
uma série de assaltos espetaculares a museus e
joalherias em roma, paris, londres e amsterdam, e
principalmente, por uma nebulosa e suja história de
espionagem envolvendo vários países da europa e
do oriente médio, onde ficou conhecido pelo codinome
de carlos, o abutre sanguinário, tendo inclusive, rompido
espetacularmente à bala, um grande cerco montado
no norte da áfrica pela kgb, mi5 ingles, cia e mossad,
quando desapareceu no meio da noite do deserto e
fugiu debaixo de metralhas furiosas para o brasil onde
vive disfarçado, escondido e protegido pelos amigos que
dariam a vida por ele devido suas ações do tipo "robin
hood", quando roubava dos ricos para dar aos pobres.
a minha tese é que big charlie está mais perigoso que
antes e às vezes aparece nos saraus da cidade com o
seu impecável chapéu panamá e com sua famigerada
maquineta rúbia para fazer umas tomadas, e nesse
momento é bom estar preparado porque tudo pode
acontecer.
akira - 28/05/2013.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Amigo
não tenha vergonha
de ligar para os amigos
para pedir que venham
se a dor apertar demais
e a casa ficar pequena
não tenha vergonha
de ligar para os amigos
se precisar de um ombro
onde chorar e um colo
para adormecer em paz
não tenha vergonha
de ligar para os amigos
se precisar de um chofer
para dirigir o seu carro
numa tarde ensolarada
e se a manhã não nascer
e a noite vier inesperada
trazendo junto os medos
nunca tenha vergonha
de ligar para os amigos
akira – 27/04/2013.
de ligar para os amigos
para pedir que venham
se a dor apertar demais
e a casa ficar pequena
não tenha vergonha
de ligar para os amigos
se precisar de um ombro
onde chorar e um colo
para adormecer em paz
não tenha vergonha
de ligar para os amigos
se precisar de um chofer
para dirigir o seu carro
numa tarde ensolarada
e se a manhã não nascer
e a noite vier inesperada
trazendo junto os medos
nunca tenha vergonha
de ligar para os amigos
akira – 27/04/2013.
Maio
procuro um sonho
naquela primavera
que não esteja morto
ou mesmo uma flor
que não seja nascida
em rabos de aborto
agora estou velho
e as minhas utopias
jazem no chão caídas
como poemas falidos
ou canções suicidas
em becos sem saída
akira – 25/04/2013.
naquela primavera
que não esteja morto
ou mesmo uma flor
que não seja nascida
em rabos de aborto
agora estou velho
e as minhas utopias
jazem no chão caídas
como poemas falidos
ou canções suicidas
em becos sem saída
akira – 25/04/2013.
Alma e viço
você bem sabe
que sou só isso
não passo disso
e se disso passar
deixo de ser isso
perco minha alma
desboto meu viço
você sabe bem
não possuo isso
não tenho tempo
nem compromisso
sou um mero omisso
sem lenço e cepeéfe
só com alma e vício
akira – 24/04/2013.
que sou só isso
não passo disso
e se disso passar
deixo de ser isso
perco minha alma
desboto meu viço
você sabe bem
não possuo isso
não tenho tempo
nem compromisso
sou um mero omisso
sem lenço e cepeéfe
só com alma e vício
akira – 24/04/2013.
Aconteceu no Sarau da Casa Amarela, com Gilberto Braz (2)
o meigo, doce, sorridente e bonachão carlos alberto, o
destemido big charlie, registrou também a participação
de josé carlos guerreiro no sarau. o detalhe é que o
imenso nariz do Guerreiro quase não coube no espaço
da câmera.
destemido big charlie, registrou também a participação
de josé carlos guerreiro no sarau. o detalhe é que o
imenso nariz do Guerreiro quase não coube no espaço
da câmera.
Aconteceu no Sarau da Casa Amarela, com Gilberto Braz (1)
o famigerado big charlie apareceu na casa com sua
temida maquineta rúbia e registrou gilberto braz, o
convidado especial da noite falando "silosqueon".
temida maquineta rúbia e registrou gilberto braz, o
convidado especial da noite falando "silosqueon".
Sarau da Casa Amarela com Gilberto Braz
armado até os dentes com sua poesia grandiosa e
afiada de grosso calibre, gilberto braz veio ontem,
21/04/2013, ao sarau da casa amarela disposto a
indagar, provocar e inquietar, e não deixou pedra
sobre pedra no chão das nossas pobres convicções
sobre criação poética e literária.
imagens e imaginações poderosas, assim escobar
franelas definiu a certa altura do evento a fala de
gilberto braz que lembrou a sua infância pobre em
são miguel paulista, falou seus primeiros poemas
que fez ainda na escola primária para a primeira
namoradinha platônica, que se eram ingênuos já
traziam cicatrizadas em sua simplicidade as digitais
do grande poeta que surgiria com os anos.
falou de um fato em sua adolescência que teve
influência decisiva e mudou radicalmente a forma
e conteúdo da sua poesia: os cadernos de poesia
do movimento popular de arte, o mpa, que trazia
uma linguagem sintonizada com a realizada vivida
na época e o fez abrir os olhos para a poesia como
instrumento de reflexão e interferência no social,
lembrança que me pegou de surpresa e quase me
fez chorar de emoção porque eu era um dos caras
que organizavam os cadernos do mpa que eram
impressos no mimeógrafo emprestado da gráfica
clandestina do pc do b.
e por último gilberto braz falou seus poemas mais
recentes que ele diz que são poemas interminados
porque estão sujeitos à velocidade, imediatismo e
onlinidade do fenômeno facebook e enquanto ele
respondia às últimas perguntas da galera presente
ao evento fiquei cá pensando que todos nós que
também participamos do sarau de ontem cantando,
declamando outros e alguns ainda representando,
não passávamos de meros coadjuvantes de gilberto
braz, grande poeta de olhar aguçado e poesia afiada.
eu, luka magalhães, lígia regina, éder lima, ronaldo
ferro, betinho rios, escobar franelas, jose carlos
guerreiro e a exposição de fotos sobre são miguel de
francisco xavier, alexandre d’lou e vanderson atalaia,
todos nós não passávamos de meros coadjuvantes
da poesia maior de gilberto braz.
akira – 22/04/2013.
Assinar:
Comentários (Atom)