domingo, 7 de dezembro de 2014

daniel


o sarau da casa amarela que acontecerá domingo
que vem - dia 30/11/2014, a partir das 15h, e fará
uma singela porém emocionante homenagem ao
cantor e compositor antonio marcos, receberá com
muito afeto e alegria, o escritor daniel lopes que
fará na ocasião o lançamento do seu novo romance,
o tão aguardado "delicadeza dos hipopótamos". no
mesmo dia faremos também o lançamento do novo
livro de poesias, o "caderno de desapontamentos",
de autoria de zélia guardiano, poeta da estirpe dos
baitas. o endereço da casa amarela é rua julião
pereira machado, 07, em são miguel paulista (rua
do colégio hugo takahashi e próximo à sabesp).
então é assim: quem chegar será bem chegado e
quem vier será bentivindo - venha e traga a sua
emoção e a sua alegria, traga a sua canção e a sua
poesia.


sobre daniel

"Poucas obras merecem ocupar um lugar na linha tênue
que une os dois pontos de uma antítese, A Delicadeza dos
hipopótamos, sem sombra de dúvidas é uma delas.
O lugar, termo que ao mesmo tempo pode ser palpável e
subjetivo, dentro da obra é a mistura da místico-mítica
aldeia de Tamar, o bar de Mariano e o interior das
personagens, principalmente do protagonista Léo. Jovem
que ao regressar para seu espaço físico natal desenterra
acontecimentos de dentro do âmbito das sensações e
sentimentos, estes como já é sabido, acontecem sempre
no agora.
O foco narrativo desenvolvido por Daniel Lopes e
conduzido por seu narrador-personagem é uma belíssima
colcha de retalhos que abriga em si presente e passado
sem perder o ponto na costura.
Desde o seu Pianista Boxeador (2011), talvez por conta da
sua ascendência mineira, o autor traz à tona o principal
conflito Barroco: Corpo versus Alma. Mas isso de maneira
alguma soa retrógrado. Por meio dos monólogos interiores
de Léo, o leitor é presenteado com um dos pontos de maior
vigor do estilo de Lopes: A junção do ensaio com a
capacidade de narrar sem deixar pendência nenhuma em
ambos os pontos. Observando a obra do ponto de vista
externo é possível saborear o arsenal intelectual do escritor,
o qual abarca: Música clássica, pintura, filosofia, canções
populares, além da própria literatura.
Tudo a serviço da obra, sem artificialidade!
Você não percebeu, mas chegamos à rodoviária e o ônibus
para Tamar sairá ao abrir a primeira página desta obra.
Ao longo do itinerário, não tire os olhos da janela, pois ela
pode se confundir com o espelho que reflete as profundezas

da alma humana.

fernando rocha."

Nenhum comentário:

Postar um comentário