fiquei fascinado com a participação de thina
curtis, poeta, fanzineira, arte-educadora e
agitadora cultural no blábláblá de sábado –
31/08, na casa amarela. primeiro com seu
visual meio urbano, punk e futurista de
super-heroína magra e alta saída das páginas
de alguma hq e depois com sua voz doce e
tímida dizendo que era uma sobrevivente do
inferno trabalhando como arte-educadora na
fundação casa com nascidos e residentes no
inferno das quebradas da periferia, crianças
que lá dentro são apenas números atirados
para debaixo do tapete do sistema e que não
possuem identidade nem identificação nem
rosto nem sonhos e nem sentem dores. acho
que fiquei impactado mesmo pois nunca vou
esquecer a sua meiga voz de sobrevivente do
inferno dizendo que conhece aquelas crianças,
cada uma, por nome, sobrenome, quebrada e
apelido.
akira – 02/09/2013.
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