guardo chuvas
e a sete chaves
a senha para abrir
o cofre do seu segredo
ainda guardo sonhos
utopias e vendavais
que varreram meu rosto
lá longe na juventude
aguardam-me ainda
rumos, remos e rotas
de claras e duras provações
por nunca beijar anéis
nem lustrar ou lamber
alheias e inimigas botas
às paixões tudo e portanto
serei seu escravo sempre
dedicado em tempo integral
por uma migalha de sorriso
do seu semblante pássaro
mesmo enquanto durar
na tela da sua retina
meu espanto de bronze
e na casca de carne viva
do meu lamento cego
a sua ausência tatuar
o pássaro da saudade
akira – 04/05/2013.
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