Vejo que continuas sensível aos dramas sociais. Parabéns! Me fez lembrar um certo poema de Severino, Claudinho Gomes ou Edvaldo Santana, já não me lembro: "As águas de março invadem as ruas de meu bairro. -Num votaru nu omi? Agora jueia e reza seus fi da puta!" Abraço!
se romano ou grego tão longe do emprego se real ou fictício tão perto do suplício se rastela ou capina tão terra de regina se progresso ou desleixo só do ceu não me queixo se na virada cultural bebo meu gole sarau se na vazão da enchente lavo meu eu condolente.
Meu nome é Akira Yamasaki e nesse espaço vou contar minhas histórias. Sou um poeta e agitador cultural nascido sob o signo maldito das insatisfações e das aflições inquietantes.
Carrego eternamente nos olhos embotados a dubiedade do meu coração inconstante e fantasmas descontentes arrastam correntes no meu noturno destino. Meu outro signo é a paixão que torna-me fraco, generoso e temente por aqueles por quem sou apaixonado.
Menino cheguei do interior do estado em 1964 na Curuçá - Itaim Paulista e desde então só tive dois endereços, a própria Curuçá e o Jardim das Oliveiras, onde moro desde 1975.
As indagas culturais entraram na minha vida em 1977 devido ao envolvimento com artistas da região de São Miguel e a fundação do Movimento Popular de Arte - o MPA, quando um rangido profundo realinhou as placas geológicas dos oceanos do meu cérebro, o tsunami pegou no tranco e comecei a escrever poesia e teatro como louco e a promover indagas como destino.
Nunca mais parei. Foi no MPA também que conheci Sueli Kimura, magra como um ramo espichado de sakura, japonesa de olhos indaquentos e inteligencia incômoda, beleza oriental de traços suaves e intrigantes. Paixão fatal e casamento.
Vejo que continuas sensível aos dramas sociais. Parabéns!
ResponderExcluirMe fez lembrar um certo poema de Severino, Claudinho Gomes ou Edvaldo Santana, já não me lembro:
"As águas de março
invadem as ruas de meu bairro.
-Num votaru nu omi?
Agora jueia e reza seus fi da puta!"
Abraço!
Batalhafam.
jardim romano
ResponderExcluir(terra de regina)
se romano ou grego
tão longe do emprego
se real ou fictício
tão perto do suplício
se rastela ou capina
tão terra de regina
se progresso ou desleixo
só do ceu não me queixo
se na virada cultural
bebo meu gole sarau
se na vazão da enchente
lavo meu eu condolente.
sacha arcanjo
18/08/2010