domingo, 15 de agosto de 2010

Jardins Romanos


(para o poeta josé cabral)


periferias de ninguém
enchentes anunciadas
na vingança do tietê
crianças desavisadas
inocencias caídas
no fogo cruzado
das balas perdidas.

akira.
15/08/2010.

2 comentários:

  1. Vejo que continuas sensível aos dramas sociais. Parabéns!
    Me fez lembrar um certo poema de Severino, Claudinho Gomes ou Edvaldo Santana, já não me lembro:
    "As águas de março
    invadem as ruas de meu bairro.
    -Num votaru nu omi?
    Agora jueia e reza seus fi da puta!"
    Abraço!

    Batalhafam.

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  2. jardim romano
    (terra de regina)

    se romano ou grego
    tão longe do emprego
    se real ou fictício
    tão perto do suplício
    se rastela ou capina
    tão terra de regina
    se progresso ou desleixo
    só do ceu não me queixo
    se na virada cultural
    bebo meu gole sarau
    se na vazão da enchente
    lavo meu eu condolente.

    sacha arcanjo
    18/08/2010

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