o dez deles
só tinha pose de dez
não passava de um engana-tiziu
pena que só descobrimos
quando o jogo já estava
tres a zero pra eles
o dez deles
na verdade era o sete
um sarará magrelo em cujo sorriso
faltam alguns dentes
com seus pés franzinos
ele desperta espantos e fantasias
dribles e destinos inesperados.
Akira.
18/03/2010.
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Maravilha de texto! As letras estão dançando o samba do poema, no bamboleio extrínseco do futebol. Parece um Obina tresloucado em tarde fulgurante de domingo.
ResponderExcluirA propósito, levei uma proposta ao Sacha de uma mostra expositva de poemas/artes plásticas/futebol na Of. Cult. LG, dentro do contexto do que já havia comentado contigo (ano de Copa do Mundo, essas coisas, etc & tal).
Vamos ver se tem retorno...
Recuperou-se? Já está em férias?
Há braços,
Escobar Franelas
Akira,
o dez deles na verdade deve ser o "dez" do palmeiras, pois não passa de enganação.
Abraço e parabéns.
Antonio Marcio – MTO
Salve, Akira, bom dia
Leio frequentemente seu blog, como ja comentei antes, e tenho notado que fico ancioso pelas atualizações dele. Cada nova atualização sou apresentado a poetas magnificos, que nem de longe eu saberia da existencia deles, Tais como Raberuan, Sacha, Andre Marques, Tiago Araujo, além do Cleston Teixiera, e voce claro. Parabéns.
abraços a todos
Carlos Alberto Rodrigues
Meu caro poeta,
A sua poesia é dez.
Onze seria se fosse soma
Maior ainda com lucidez.
A tez que descreve
É mesmo de sarará:
A cor da pele e do número atribuído.
Grande abraço
Tião Soares