sexta-feira, 25 de julho de 2014
aconteceu no sarau da casa amarela especial (8)
os maiores poetas, estes que são da raça dos baitas,
são sim pessoas simples que não empinam o nariz.
domingo passado conheci pessoalmente um destes
na casa amarela que eu só conhecia pela internet.
um cara genial, o marcelo ribeiro, que chegou, fez
um poema ali na hora e dividiu com todo mundo no
sarau. ainda bem que big charlie registrou o instante
exato na sua maquineta rúbia e não me deixa mentir.
Frestas do Tempo
(marcelo leandro ribeiro)
Seria esperado da criança
Que brincasse em terra
Jogos, cavalos, o mundo em
Festas entre colegas
Que dividem um sonho
Tivesse terra, casa
Morada certa seria
A varanda recreio
De onde beijaria a Lua
Entre frestas do tempo
Vivessem os amigos
Seriam quatro ou cinco
Que correriam contra
O Sol do deserto
Restasse a família
Não estaria, doze anos
Com uma pedra na mão
Defronte a um tanque.
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