mas a bala de ódio
me atinge em cheio
sempre de noite
sempre nas costas
ouço e não escuto
vejo, não enxergo
sigo com medo
do que não sei
desato amarras
destravo trevas
sigo apavorado
pelo que não sei
(vai para para o 182º desafio poético com
imagens - IV ano, de tânia regina contreiras)
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