poema de mário neves, do itá - lendário grupo de poesia
do bairro do itaim paulista de quem ouço falar a décadas
mas só recentemente vim conhecer alguns dos seus
grandes poetas. mário neves esteve pela primeira vez na
casa amarela, no sarau em homenagem a raberuan onde
conheceu parte de sua obra, o que o inspirou a escrever
este poema. obrigado pela presença, mário, um grande
abraço, compadre. akira - 17/11/2014.
IN MEMORIAM A RABERUAN QUE EU
NÃO CONHECI E AGORA CONHEÇO
Mario Neves
O tempo colhe a vida, não colhe a eternidade,
Colhe a existência, as alegrias, as tristezas,
Colhe um a um os dias, fio a fio a nossa idade,
Mas não colhe as obras, nem a sua singeleza.
O tempo verga o homem, tira a sua vitalidade,
Oferece experiência, mas ao corpo dá fraqueza,
Leva o a morte, mas não rouba a sua identidade,
E a suas obras se creditará, o mérito da proeza.
Feliz quem faz suas obras não pela popularidade,
Bem-aventurado quem se projeta não pela riqueza,
Viverá após a morte, quem foi valoroso de verdade,
Viverá sempre em suas obras, disso tenho certeza.
NÃO CONHECI E AGORA CONHEÇO
Mario Neves
O tempo colhe a vida, não colhe a eternidade,
Colhe a existência, as alegrias, as tristezas,
Colhe um a um os dias, fio a fio a nossa idade,
Mas não colhe as obras, nem a sua singeleza.
O tempo verga o homem, tira a sua vitalidade,
Oferece experiência, mas ao corpo dá fraqueza,
Leva o a morte, mas não rouba a sua identidade,
E a suas obras se creditará, o mérito da proeza.
Feliz quem faz suas obras não pela popularidade,
Bem-aventurado quem se projeta não pela riqueza,
Viverá após a morte, quem foi valoroso de verdade,
Viverá sempre em suas obras, disso tenho certeza.
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